19 dezembro 2005

Sou eu

Por todo o lado podemos ir ou podemos ficar.
Há quem fique e há quem se deixe estar.
Há quem exista.
Há quem desapareça deixando as migalhas para depois apanhar.
Eu sou como todos.

Sei resistir aos improváveis momentos em que o monstro nos vem dizer: "I'm bad, I'm really bad!!"

Gosto do cheiro da erva acabada de cortar.
Gosto do perfume que exala da terra que recebeu a chuva.
Gosto do perfume dos recém-nascidos.

O tesouro escondido atrás do espelho ganha pó até ao último sorriso.
E eu choro, para que nunca se descubra.

Nado contra o medo de me afogar.
Salto contra o medo de cair.
Fico quieta à espera de te ouvir.

4 Comments:

Blogger Unknown said...

Sol,

Por vezes sou incapaz de te compreender e sinto-me mal por isso.
Hoje estou feliz porque consigo apreciar-te compreendendo as tuas palavras.

10:31  
Anonymous Anónimo said...

Realmente este post é a tua cara... acho que mais ninguem gosta do cheiro da erva cortada e da terra molhada :p

é engraçado que tu so exprimes esta tua veia poetisa na escrita...

beijo
Cagaya ;)

16:53  
Anonymous Anónimo said...

uma pessoa meiga , é sempre meiga e as palavras firmam a ideia!
bah , nunca tive jeito pra istomas tentei, felicidades e bom ano 2006
cristovao gonçalves

17:18  
Anonymous Anónimo said...

linda, lembras-te qd as duas juntas cheiravamos a relvinha acabada de cortar? Nunca me esquecerei desses momentos de cumplicidade :) sinto a tua falta. Bj S.M.

21:44  

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