23 abril 2006

À lua me entrego


No olhar me afundei, procurando por sonhos que nunca vieram...
Sorrisos cresceram neste rosto, enquanto o mundo tocava o outro.
Turbilhões de emoções, que tocam o fundo do mar, voltearam em ondas de espuma cintilante.

Debaixo da lua quente, um novo rubor nasceu na minha face, escondida pelas estrelas.
E tudo se desvaneceu com o vislumbre dos passos da noite anterior, a marca dos lábios nos copos vazios, os restos da cera derretida, abandonada nos sonhos.

A luz, que dela surgiu, criou sombras de magia, que não me pertenceram...
Por isso, colhi delicadamente os gestos criados ao som dos batimentos descompassados de um coração que jamais será esquecido e que, por um solto instante, foi meu.

1 Comments:

Blogger Unknown said...

Já eu, apesar de estar sempre a teu lado, por vezes não percebo um boi daquilo que queres dizer...
Mas uma coisa eu percebo, o nosso amor e carinho a grande e forte.

19:45  

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