17 novembro 2006

Descobrir

Eu saltei de poça em poça sem me salpicar.
Cantei a desafinar.
Perguntei sem querer.
Tudo o que me rodeia, existe para mim e tudo o que não existe, está aqui para me rodear.
Sem fazer sentido, todos me compreendem sem nunca hesitar, sem nunca perguntar.
E a resposta que esperamos nem sequer perguntou.
O meu paradoxo és tu e a tua dúvida sou eu.
Para quê esclarecer se nem a sombra o quer ser?
Todos os seres se abominam e eu não sei o que te responder.
Aceitamos cadências para nos perturbar a velocidade.
E tudo é claro para te dar, tudo é escuro para me receberes.
Abre os braços e as pernas te abraçarão.
Sempre existe e permanece no nunca.
O choro é o prelúdio da gargalhada.
Gostaram? Nunca voltem sempre.
Não foi para agradar....