23 fevereiro 2008

Anjo negro


Vieste suavemente preencher os espaços vazios das páginas do meu livro.
Sou do lugar onde, na essência dos cosmos, surgiu a solução para a equação dos elementos que fazem o Universo avançar e retroceder.
O paradoxo que criaste quando abriste as asas para vir ao meu encontro, é elevado ao expoente máximo dos impossíveis.
Os mundos paralelos chocaram entre si para criarem a ficção e a imaginação desceu sobre os seres.
Deixámos de pertencer, deixámos de existir e as nossas moléculas criaram um mundo à parte... Ao fundirmo-nos um no outro, toda a História Universal foi criada.
Não há vida nem há morte, não há tranquilidade nem euforia.
Tu e eu, meu anjo negro, jamais seremos senão um pedaço de sonho dos outros...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sinto a angustia nas tuas palavras. Gostava de te embrulhar nas minhas asas e dar-te a tranquilidade mas não sou capaz. Talvez a imagem de me veres voar a fundir-me no sol poente talvez fosse solução mas também não sou capaz.
Sou fraco e impotente e por isso não te consigo ajudar...

18:15  

Enviar um comentário

<< Dream Laughter