26 maio 2006

My spell



Flowers and candles,
Their smell, enjoy.
Somewhere, out there...

Thorns and flames,
Their pain, destroy.
Somewhere, out there...

My ashes, please fly away,
Down the river and run.
Climb the mountain, on a raining day.
For a thousand times, I've called the sun.

Birds and wind,
Their song , enjoy.
Somewhere, out there...

Anger and strength,
Their fear, destroy.
Somewhere, out there...

18 maio 2006

Sou feiticeira da noite...


Sonho com sombras e um raio de sol, e apareces pela manhã.
Não sou boémia, apenas sei de onde vêm os sons que os teus passos deixaram na bruma soprada pela lua.
Os braços fortes que me seguraram um dia, ainda vagueiam como fantasmas que não abandonam os meus sonhos.
Há traços no meu rosto, no meu modo de ser, que trazem lembranças de ti.
Como semelhanças de um espelho de água que, quando lhe toco, desaparecem, tu vais e vens para sempre.

07 maio 2006

Vem para o meu Mundo


Foi apenas um toque nas portas do abismo de cores, que me fez entrar no outro lado, onde vi o que tinha sonhado.

Foram os olhos do céu que me disseram que virias num dia sem tempestade, sem medos nem sombras.

O teu perfil não desmente o espírito que tenta passar despercebido, enquanto o sorriso aberto tenta esconder-se atrás dos cortinados, como as crianças travessas o faziam nos tempos sem guerra.


Vem amor, do teu mundo paralelo, onde aprendeste a esconder os segredos do mundo. Preciso de ti, para me ensinares que os fantasmas também têm lugar no meu mundo, que os sonhos não passam da realidade que não consegue passar...

Os gestos dos antepassados transmitiram-me os feitiços de que te falei. Posso transformar-me nas ondas que o vento cria nos longínquos prados verdes, abrirei as asas para abraçar o teu corpo frágil, desconhecedor das sombras que passam nos rostos humanos e o perfume do mar levar-te-á aos céus.

Todo o celestial que me mostraste lá, também pode existir aqui, no meu alcance. Prometo que te levarei de volta, se não gostares das maravilhas que te vou mostrar.

Até lá, abraça todos os momentos, onde a contabilidade do tempo não chega...