31 janeiro 2006

Eilahtan - A Princesa do Sol


Durante essas horas de abismo,
No meu Sol me esqueci.
E o afagar das tuas mãos,
Nas minhas faces não senti.
Voltarei sim.
Quando o Ser se voltar,
E sorrir para mim.


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30 janeiro 2006

Tão profundo


Eu canto essa canção,
das profundezas do mar...
Sim.
São as tristezas do coração,
que não souberam parar...

(clique no título)

25 janeiro 2006

Lee, heart never mine..


Num sonho vieste até mim, Lee.
Contaste-me o segredo que te mantém na redoma de vidro.
Escondeste-te lá e deixaste que as lágrimas regressassem sem significado.

Enxugas no teu seio, os longos cabelos negros que tanto desprezas, e tentas libertar das correntes as tuas pequenas mãos brancas.
Lee, inventaram-te de delicados traços, desenhados a carvão por um pintor de rua que, sentado debaixo da chuva, ia observando os transeuntes anónimos.

Mas, fartaste-te de esperar e vieste ter comigo, transformada em sopro.

Deitaste sobre os meus olhos fechados o perfume da tua angústia.
Já sei a tua história, repetida tantas vezes e sem nunca compreender.
De manhã, acordo nos primeiros toques de luz e vou ter com o pintor de rua que, dormindo ao sol radiante, deixara cair o lápis de carvão. Peguei nele, e nos traços delicados acrescentei o que faltava.
Os raios de sol iluminaram o teu cabelo negro e envolveram as tuas pequenas mãos brancas. As correntes soltaram-se. Podes finalmente partir, deixando-me viver...

20 janeiro 2006

De onde vens?


Não sei o teu nome, não sei a tua idade...
De onde vens ou para que vais...
Há no brilho que corre veloz no teu olhar, uma voz sussurando o meu nome, chamando de mansinho.
Não entendo a tua língua, numa miscelânea de raças e etnias, mas é para mim que acenas lá longe, perto de mim!
Que me queres, que pretendes?
O sol e a lua já se desencontraram no infinito, sua prisão. Eu espero...
Neste breu te descubro e no teu regaço me deito.
Passas a mão pelo meu cabelo, solto pelo chão.
Fecho os olhos para abraçar o deslumbre da tua luz.
De repente, o sol reaparece e abraça a lua perdida na imensidão e desce sobre nós o esplendor do seu arrebatamento, numa estonteante dança tribal!!

18 janeiro 2006

Papa

A toi que le vent a emporté,
Les larmes qui ne tombèrent jamais.
A toi a qui mon coeur s'est fermé,
Je n' est pas su dire que je t' aimais.

Dans ton rêve de souffrance,
J' ai revu mon rêve d'enfance.
Oú est-tu, Roi de mon palais?
Dans mes forêts secrètes de France?

Papa, comme j' ai besoin de fermer mes yeux.
Papa, je vois toujours ton sourire d' enfant perdu!

Trois ans sont passés,
Le ruisseau transformé en courant.
Le silence ne sait plus parler,
Alors, je te parle en pleurant.

Papa, comme j' ai besoin de fermer mes yeux.
Papa, je vois toujours ton sourire d' enfant perdu!

11 janeiro 2006

Tempus Fugit


For my soul searches for the flame of the burning candle ...

05 janeiro 2006

A minha cor preferida...

Se te disserem para dizer a tua cor preferida, o que respondes?
Porque é que as pessoas fazem essa pergunta? É por se querer conhecer melhor a pessoa?
Mas o que é que isso contribui na relação entre as pessoas?
Há quem fique chocado com a perspectiva de não saber a cor preferida do companheiro, do melhor amigo. Há quem não lhe dê importância nenhuma.
No entanto, que significado têm as cores para as pessoas? Eu pessoalmente, já passei por três fases de cores preferidas: verde, vermelho (na altura, ainda estava na moda o encarnado) e agora é o azul...
Os sabidos na matéria dizem que o fenómeno define a personalidade.
Algures haverá um toque científico nesta questão ou mesmo na clarividência?
A vós deixo a palavra...